Eu. Você. Malditos segredos que
não confessam o que eu tanto queria descobrir. Te contrario e você me desmonta
aos poucos. Eu, você. A cada encontro o desejo
ultrapassa o sexo, e tento saber se existe algo mais que isso.
Nunca sei. Mas o que nós sabemos
é que o tempo não é o mesmo quando estamos juntos. É o que eu sei sobre você. E
sobre mim. É o que eu devo saber sobre a vida. As coisas terminam e a gente não
percebe porque tudo passou tão depressa, porque tudo era bom o suficiente para que
passasse assim.
E se terminar e nenhum de nós percebermos
isso? E se a vida nos mostrar coisas que se tornem bem mais importante para nós
do que o que a gente vive? E se amanhã nenhum de nós se importar com mais
nada que nos envolve?
Às vezes sinto falta dos sentimentos. Mas todos têm medo deles. E só por isso eu também tenho.
Às vezes sinto muito, e só por isso eu tento não sentir. Vejo-me fingindo o
tempo todo, e quando estou com você não sei se de fato não sinto, ou se tudo é
mais uma trama inventada por mim mesma. Perco-me dentro desse abismo de gente
moderna.
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