Sou o caos que habita em mim, sou as saudades que procuram por encontros e os encontros que procuram por saudades.
Sou deserto. Solidão. Espaço inabitado, porém, cheio demais para caber alguma coisa.
Sou o grito do desassossego, o grito que se faz silêncio. O silêncio que se faz som.
Sou desencontro, parto procurando por mim, mas não me encontro. Me perco em cada partida. Sinto saudades minhas.
Sou o segredo guardado nos enclausuros do ser que ainda me resta. Nunca soube o que sou, nunca me interessei em dizer.
Sou o que nunca fui e, fui querendo ser alguma coisa, vivendo na real-idade que me prende e procurando a liberdade que me faça ser.
11 comentários:
otimo texto
É tão difícil para mim falar o que sou.
Mudo constantemente.
Na verdade, nós somos o que queremos ser.
Nossas vontades tem forças de mil asas.
Beijos, Débora.
"Sinto saudades minhas."
Sinto saudades minhas em muitos aspectos, crescemos e evoluímos e desse modo devemos sacrificar muita coisa. Abrir mão do velho para dar espaço ao novo.
Desejo sorte com o blog, está muito bonito!
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Olá passando aqui para te seguir, ficaria muito agradecido se me seguir também, aqui está meu endereço: http://www.akonrado.blogspot.com.br/
Desejo-lhe muito Sucesso! ;)
belas palavras...muto bom o texto...palavras pra se refletir...
Lindo texto...realmente é difícil ... somos tantos, a cada momento e em cada situação, tantas coisas nos moldam que reconhecer-se ou encontrar-se é um dilema eterno na minha opinião!!!! Abraço!!!
http://alternativassonoras.blogspot.com.br/
Esse texto é tão bonito e triste.
Tá lindo seu conto Débora !
belas palavras
=]
Para refletir... O existencialismo é algo que irá sempre nos confundir, mas também é nesta reflexão que sabem onde estamos e pra onde queremos ir. Vá em frete.
Muito bom!
Bjks!
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